domingo, 4 de dezembro de 2011

Reminescências


As vezes distante, lembrando o passado. As vezes imaginando um amor, um ideal.
Por vezes me lembro de coisas não tão boas, de coisas que me fazem sorrir ou chorar.
O que importa?
Quando a seu tempo as folhas caem, como no outono, ninguém as percebe.
Ao fim deste, quem se lembrará das folhas e das pessoas que se foram?
Detalhes que passam desapercebidos ou notados.
Pequenas peças que juntas formam um mosaico e que separadas nada dizem aos olhos.
A bondade nunca é lembrada, restando na memória, apenas atos falhos que intencionais ou não, jamais são esquecidos.
Pois a bondade é como uma pluma e nada pesa na balança da vida.