sábado, 5 de dezembro de 2015

Preservação da natureza

Sem a preservação de sua fauna, flora e riquezas naturais, nenhuma nação ou povo pode almejar construir um futuro melhor para seus filhos.

Darré

sábado, 7 de novembro de 2015

As três pragas

Três pragas, três epidemias assolam o mundo:
Primeiro, a praga do nacionalismo.
Segundo, a praga do racismo.
Terceiro, a praga do fundamentalismo religioso.
Essas três pragas possuem uma mesma característica, um denominado comum: Há nelas uma agressiva, poderosa e total irracionalidade. Qualquer pessoa acometida de uma dessas pragas está além da razão.
Em sua cabeça, arde a santa pira a espera de suas vítimas.
Qualquer tentativa de conversa tranquila estará destinada ao fracasso. Para ele, não é uma questão de diálogo, mas tão somente uma declaração. De consentimento, apoio e adesão. Do contrário, você não terá significado algum aos olhos dele, porque ele vê em você apenas uma ferramenta, um instrumento, uma arma. Pessoas não existem, a unica coisa que existe é a causa.
Uma mente afetada por tal peste é fechada, unidimensional, monotemática, gira exclusivamente em torno de uma única ideia fixa - seus inimigos.

Ryszard Kapuscinski - Imperium

quinta-feira, 9 de julho de 2015

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Code d'honneur du Légionnaire

Art. I - Légionnaire, tu es un volontaire, servant la France avec honneur et fidélité.

Art. II - Chaque légionnaire est ton frère d'armes, quelles que soient sa nationalité, sa race ou sa religion. Tu lui manifestes toujours la solidarité étroite qui doit unir les membres d'une même famille.

Art. III - Respectueux des traditions, attaché à tes chefs, la discipline et la camaraderie sont ta force, le courage et la loyauté tes vertus.

Art. IV - Fier de ton état de légionnaire, tu le montres dans ta tenue toujours élégante, ton comportement toujours digne mais modeste, ton casernement toujours net.

Art. V - Soldat d'élite, tu t'entraînes avec rigueur, tu entretiens ton arme comme ton bien le plus précieux, tu as le souci constant de ta forme physique.

Art. VI - La mission est sacrée, tu l'exécutes jusqu'au bout et si besoin, en opérations, au péril de ta vie.

Art. VII - Au combat, tu agis sans passion et sans haine, tu respectes les ennemis vaincus, tu n'abandonnes jamais ni tes morts, ni tes blessés, ni tes armes.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A consciência

É a consciência da morte que torna mais intensos os prazeres da vida.

Vauvernagues

terça-feira, 19 de maio de 2015

A realidade da vida

Ninguém lembra ou valoriza o bem que destes, porém sempre lembra e propaga os supostos erros e a crueldade que lhe atribui.

Virgílio

As vezes o ódio à alguém e sempre melhor e prontamente retribuído que a bondade e o amor.

Homero

Ninguém anota em sua agenda os favores recebidos.

Seneca

Mais algumas gerações, e o riso, reservado aos iniciados, será tão impraticável quanto o êxtase.

Emil Cioran

Só vivo porque está em meu poder morrer quando me for conveniente; sem a ideia do suicídio, eu já teria me matado desde sempre.

Emil Cioran

Prefira o desprezo ao amor. No desprezo sempre serás bem lembrado.

Virgilio

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Os Filhos - Gibran Khalil Gibran

E uma mulher que carregava o filho nos braços disse: "Fala-nos dos filhos."

E ele disse:
           
Vossos filhos não são vossos filhos.           
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesmo.           
Vêm através de vós, mas não de vós.           
E embora vivam convosco, não vos pertencem.           
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,           
Porque eles têm seus próprios pensamentos.           
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;           
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.           
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,           
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados. 
          
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.           
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.           
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:           
Pois assim como ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável.

Livro O Profeta - Os filhos

Gibran Khalil Gibran

O Matrimônio - Gibran Khalil Gibran

Então, Almitra falou novamente e disse: “E que nos dizes do matrimônio, mestre?”
E ele respondeu, dizendo:
Vós nascestes juntos, e juntos permanecereis para todo o sempre.
Juntos estareis quando as brancas asas da morte dissiparem vossos dias.
Sim, juntos estareis até na memória silenciosa de Deus.
Mas que haja espaço na vossa junção e que os ventos do céu dancem entre vós.
Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão: que haja antes um mar ondulante entre as praias de vossas almas.
Enchei a taça um do outro, mas não bebais na mesma taça.
Dai de vosso pão um ao outro, mas não comais do mesmo pedaço.
Cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho, assim como as cordas da lira são separadas e, no entanto, vibram na mesma harmonia.
Dai vossos corações, mas não os confieis à guarda um do outro.
Pois somente a mão da vida pode conter vossos corações.
E vivei juntos, mas não vos aconchegueis em demasia; pois as colunas do templo erguem-se separadamente, e o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro.

Livro O Profeta - O matrimônio

Gibran Khalil Gibran

O Amor - Gibran Khalil Gibran

Então, Almitra disse: “Fala-nos do amor.”
E ele ergueu a fronte e olhou para a multidão, e um silêncio caiu sobre todos, e com uma voz forte, disse: 
“Quando o amor vos chamar, segui-o, embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados; e quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe, embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos; e quando ele vos falar, acreditai nele, embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma que o amor vos coroa, assim ele vos crucifica. E da mesma forma que contribui para vosso crescimento, trabalha para vossa poda.
E da mesma forma que alcança vossa altura e acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol, assim também desce até vossas raízes e as sacode no seu apego à terra.
Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez. Ele vos peneira para libertar-vos das palhas. Ele vos mói até a extrema brancura. Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino.
Todas essas coisas, o amor operará em vós para que conheçais os segredos de vossos corações e, com esse conhecimento, vos convertais no pão místico do banquete divino.
Todavia, se no vosso amor, procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor, então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez e abandonásseis a eira do amor, para entrar num mundo sem estações, onde rireis, mas não todos os vossos risos, e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.
Pois o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga: “Deus está no meu coração”, mas que diga antes: “Eu estou no coração de Deus.”
E não imagineis que possais dirigir o curso do amor, pois o amor, se vos achar dignos, determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo senão o de atingir a sua plenitude.
Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos, sejam estes os vossos desejos: de vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite; de conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada; de ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor e de sangrardes de boa vontade e com alegria; de acordardes na aurora com o coração alado e
agradecerdes por um novo dia de amor; de descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor; de voltardes para casa à noite com gratidão; e de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado, e nos lábios uma canção de bem-venturança.”

Livro O Profeta - O amor

Gibran Khalil Gibran

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Onde estás Oliver Cromwell?

Chegou a altura de eu pôr termo à vossa ocupação destes lugares que haveis desonrado com o vosso desprezo por toda a virtude e conspurcado com a vossa prática de todos os vícios.

Sois um grupo faccioso e inimigo de todo o bom governo. 

Sois uma matilha de miseráveis mercenários e, tal como Esaú. "Vendereis o vosso país por um caldo e, tal como Judas trairíeis o vosso Deus por algumas moedas.

Haverá alguma virtude que ainda reste entre vós? Haverá algum vício que não ainda não possuas?

Não tendes mais religião do que o meu cavalo. O ouro é o vosso Deus.

Qual de vós não trocou a consciência por subornos? Haverá algum homem entre vós que cultive o mínimo interesse pelo bem da Comunidade Britânica? 

Não tendes vós, sórdidas prostitutas, profanado este lugar sagrado e feito do templo do senhor um covil de ladrões com os vossos princípios imorais e práticas perversas?

Viestes a tornar-vos intoleravelmente odiosos para toda a nação. 

Estes lugares lhes foram delegados pelo povo para que as injustiças fossem reparadas, mas vós próprios vos haveis tornado na maior das injustiças.

Daí que o vosso país me chame a limpar este estábulo de Augias, pondo um ponto final nos vossos iníquos comportamentos nesta Câmara; o que, com a ajuda de Deus e a força que ele me conferiu, eu venho agora fazer.

Ordeno-vos, portanto, sob ameaça contra as vossas vidas, que abandoneis imediatamente este lugar!
Ide, tratai de sair!
Apressai-vos!
Desaparecei, venais escravos!

Levai a quinquilharia lustrosa que ali está (apontando para o simbolo cerimonial do cargo) e fechais as portas!

Em nome de Deus, ide!

Oliver Cromwell - Discurso proferido quando da dissolução do parlamento em 1653

sexta-feira, 13 de março de 2015

quarta-feira, 11 de março de 2015

Eterno Amor

Vou morrer, pois que a morte já me espera
para envolver-me em sua treva densa:
e a terra, que se rasga em fauce imensa,
há de tragar-me com furor de fera.

Em volta, refloresce a primavera,
mas eu, como a cumprir minha sentença,
vejo a morte chegar, com a indiferença
de um muro velho sufocado de hera...

No meu sepulcro, a resplender de flores,
pelas tardes serenas se lá fores,
colhê-las, ou beijá-las com temor,

sentirás que os meus ossos, de ansiedade,
aos teus beijos, tão cheios de saudade,
dentro da cova tremerão de amor

Olindo Guerrini (Stecchetti)

Solidão ou liberdade?

Quem não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.

Arthur Schopenhauer

Vontade versus força

A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável.

Mahatma Gandhi

Lidando com poderosos

Tratando com os Príncipes, sê sucinto e breve; porque estes desejam ser mestres, e não alunos; pretendem ser ouvidos pelos outros, e não escutá-los.

Jules Mazarin

Promessas

Não creias nunca em quem futilmente promete grandes coisas, porque é mentiroso e enganador.

Jules Mazarin

Velando pela execução das leis

Fazer uma lei e não velar pela sua execução é o mesmo que autorizar aquilo que queremos proibir.

Richelieu

Falar e fazer

Perseguir lentamente a execução de um desígnio e divulgá-lo é o mesmo que falar de uma coisa para não a fazer.

Richelieu

sexta-feira, 6 de março de 2015

Winston Churchill e a democracia

"Eu afirmo que a última coisa que representa a democracia é a lei da populaça e a tentativa de introduzir um regime totalitário que induz a fuzilar todos os que sejam politicamente inconvenientes, como parte de um expurgo dos que, segundo dizem, colaboraram com os alemães durante a ocupação.

Não nos permitam que classifiquemos a democracia de maneira tão vulgar; não nos permitam classificá-la como se ela fosse a simples tomada do poder e o fuzilamento dos que não concordam consigo.

Esta é a antítese da democracia. A democracia não é baseada na violência ou no terrorismo, mas na razão, na honestidade, na liberdade e no respeito pelos direitos dos outros.

Eu confio no povo, na massa de quase todos os países, mas gosto de ter certeza de que é o povo e não uma quadrilha de bandidos que pensam que, pela violência, podem derrubar a autoridade constituída e, em alguns casos, velhos Parlamentos, Governos e Estados."

Winston Churchill