domingo, 25 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Adieu
"Adeus, mulher, tormento, felicidade, esperança da minha vida, que eu amo, que eu temo, que me inspira os sentimentos mais ternos e naturais, tanto como me provoca os ímpetos mais vulcânicos do que o trovão. Não te peço amor eterno nem fidelidade, apenas a verdade e uma franqueza sem limites. No dia em que disseres: “Quero-te menos”, será o último dia do amor. Se o meu coração atingisse a baixeza de poder continuar a amar sem ser amado, trincá-lo-ia com os dentes".
domingo, 4 de dezembro de 2011
Reminescências
As vezes distante, lembrando o passado. As vezes imaginando um amor, um ideal.
Por vezes me lembro de coisas não tão boas, de coisas que me fazem sorrir ou chorar.
O que importa?
Quando a seu tempo as folhas caem, como no outono, ninguém as percebe.
Ao fim deste, quem se lembrará das folhas e das pessoas que se foram?
Detalhes que passam desapercebidos ou notados.
Pequenas peças que juntas formam um mosaico e que separadas nada dizem aos olhos.
A bondade nunca é lembrada, restando na memória, apenas atos falhos que intencionais ou não, jamais são esquecidos.
Pois a bondade é como uma pluma e nada pesa na balança da vida.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
A felicidade e a tristeza
"Se um homem é feliz então está triste todos os dias. Cada dia tem o seu quinhão de tristeza ou a sua pequena preocupação.."
Victor Hugo
O desamparo
"Seu inacreditável heroísmo dissolvia-se no desespero.
Então, no acabrunhamento de todas aquelas enormidades desconhecidas, de todas as ameaças ressurgidas, atordoado pelo rumor das ondas, sentiu-se um ser desamparado de qualquer ajuda de Deus e dos homens.
Nu, diante da ameaça do oceano e do infinito, esmagado pelas trevas, pela ameaça das águas, pela indiferença dos astros, deixou-se cair sobre a rocha.
Juntando as mãos, bradou: "Piedade!"
E seus olhos fecharam-se de cansaço e impotência, num sono de morte."
Os trabalhadores do mar.
Capítulo 12
Victor Hugo
Amargura
"Quando um homem cai em desgraça, a imaginação dos outros homens fabrica sempre provas de seus imaginários crimes."
Os trabalhadores do mar.
Capítulo II.
Victor Hugo
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
About friendship
On the fields of friendly strife are sown the seeds that on other days and other fields will bear the fruits of victory
General of the Army Douglas MacArthur
domingo, 13 de novembro de 2011
Cantem outros a clara cor virente
Cantem outros a clara cor virente
Do bosque em flor e a luz do dia eterno...
Envoltos nos clarões fulvos do oriente,
Cantem a primavera: eu canto o inverno.
Para muitos o imoto céu clemente
É um manto de carinho suave e terno:
Cantam a vida, e nenhum deles sente
Que decantando vai o próprio inferno.
Cantem esta mansão, onde entre prantos
Cada um espera o sepulcral punhado
De úmido pó que há de abafar-lhe os cantos...
Cada um de nós é a bússola sem norte.
Sempre o presente pior do que o passado.
Cantem outros a vida: eu canto a morte...
Alphonsus de Guimaraens
A Catedral
Entre brumas ao longe surge a aurora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu risonho
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a luz a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece na paz do céu tristonho
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino chora em lúgubres responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"
Alphonsus de Guimaraens
Soneto LXXI
Quando eu morrer não chores mais por mim
Do que hás de ouvir triste sino a dobrar
Dizendo ao mundo que eu fugi enfim
Do mundo vil para com os vermes morar.
E nem relembres, se estes versos leres,
A mão que os escreveu, pois te amo tanto
Que prefiro ver de mim te esqueceres
Do que o lembrar-me te levar ao pranto.
Se leres estas linhas, eu proclamo,
Quando eu, talvez ao pó tenha voltado,
Nem tentes relembrar como me chamo.
Que fique o amor, como a vida, acabado.
Para que o sábio, olhando a tua dor,
Do amor não ria, depois que eu me for.
William Shakespeare.
O homem é o sonho de uma sombra.
A sorte dos mortais
cresce num só momento;
e um só momento basta
para a lançar por terra,
quando o cruel destino
a venha sacudir.
Efêmeros! que somos?
que não somos? O homem
é o sonho de uma sombra.
Mas quando os deuses lançam
sobre ele a luz,
claro esplendor o envolve
e doce é então a vida.
cresce num só momento;
e um só momento basta
para a lançar por terra,
quando o cruel destino
a venha sacudir.
Efêmeros! que somos?
que não somos? O homem
é o sonho de uma sombra.
Mas quando os deuses lançam
sobre ele a luz,
claro esplendor o envolve
e doce é então a vida.
Miséria humana
A miséria humana não está na incerteza dos acontecimentos que ora nos elevam, ora nos rebaixam. Está inteira no coração ávido e insaciável, que incessantemente aspira a receber, que se lamenta da secura de outrem e jamais se lembra da própria aridez.
Essa desgraça de aspirar a mais alto que a si mesmo, essa desgraça de não poder satisfazer-se com as mais caras alegrias, essa desgraça, digo eu, constitui a miséria humana.
Que importa o cérebro, que importam suas mais brilhantes faculdades, se elas são sempre ensombradas pelo desejo amargo e insaciável de algo que lhe escapa sem cessar; a sombra flutua junto ao corpo, a felicidade flutua junto à alma, para ela inatingível.
domingo, 23 de outubro de 2011
Shakespeare II
“Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado.”
Shakespeare
Shakespeare
Já que minhas palavras não ecoam, deixai que Shakespeare fale por mim.
Em relação ao que sinto
Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo.
Sobre o que pensamos
Não existe nada bom nem mau; é o pensamento humano o que o faz aparecer assim.
Sobre o que fizemos
Se não recordas a mais ligeira loucura que o amor te fez cometer, não amaste.
Sobre nossos sonhos
Somos do mesmo material do que se tecem os sonhos, nossa pequena vida está rodeada de sonhos.
Sobre a distância e o medo que separa
Nem palavras duras e olhares severos devem afugentar quem ama; as rosas têm espinhos e, no entanto, colhem-se.
Mirando al cielo
Los mejores años de nuestras vidas
Las mejores lunas salvo la mia
Tus manos traviesan nunca se olvidan
Tu boca impaciente sobre mi piel
Las mejores lunas salvo la mia
Tus manos traviesan nunca se olvidan
Tu boca impaciente sobre mi piel
Siento dentro que se acaban mis dias
El siguiente heroe que yo puedo ser
No quiero leyendas de valentias
Ni medallas por cumplir con mi deber
El siguiente heroe que yo puedo ser
No quiero leyendas de valentias
Ni medallas por cumplir con mi deber
Y que hago aqui mirando al cielo
A diez mil kilometros de tus besos
Besando banderas abriendo fuego
Cabando trincheras y te echo de menos
Jugaste a mi vida entre bombardeos
A diez mil kilometros de tus besos
Besando banderas abriendo fuego
Cabando trincheras y te echo de menos
Jugaste a mi vida entre bombardeos
Te echo de menos
Y que hago aqui
Sin ti
No puedo
Sin ti
No puedo
Los mejores años de nuestras vidas
Se los estoy dando no se aque o aquien
Me he emboscao en una mision suicida
O esta puede ser la ultima vez
Se los estoy dando no se aque o aquien
Me he emboscao en una mision suicida
O esta puede ser la ultima vez
Que te hable que te escriba
Que te llore que te diga
Que daria mi vida por morir a tu lado
Y gritarle al viento que fui un mal soldado
Que te llore que te diga
Que daria mi vida por morir a tu lado
Y gritarle al viento que fui un mal soldado
Te echo de menos
Y que hago aqui
Mirando al cielo
Y que hago aqui
Mirando al cielo
Lejos extremadamente lejos de tus besos
Intentando en mano cazar las estrellas con los dedos
Echandote de menos tu carita de melocotón
Tu boca tu pelo
Intentando en mano cazar las estrellas con los dedos
Echandote de menos tu carita de melocotón
Tu boca tu pelo
Mirando al cielo implorando un tiempo muerto
Al dueño del universo pa que escuche mis versos
Y me mande de regreso directo a la tierra del fuego
A tu cama en llamas con besos de queroseno
Y me enveneno aqui sin ti,extraño tu presencia
Que es miembro de tu esencia
Al dueño del universo pa que escuche mis versos
Y me mande de regreso directo a la tierra del fuego
A tu cama en llamas con besos de queroseno
Y me enveneno aqui sin ti,extraño tu presencia
Que es miembro de tu esencia
Duele mas tu ausencia
Que las balas del infierno
Que las balas del infierno
Y que hago aqui mirando al cielo
A diez mil kilometros de tus besos
Besando banderas abriendo fuego
Cabando trincheras y te echo de menos
A diez mil kilometros de tus besos
Besando banderas abriendo fuego
Cabando trincheras y te echo de menos
Y que hago aqui mirando al cielo
A diez mil kilometros de tus besos
Besando banderas abriendo fuego
Abriendo fuego abriendo fuego
A diez mil kilometros de tus besos
Besando banderas abriendo fuego
Abriendo fuego abriendo fuego
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